quarta-feira, 27 de julho de 2011

PU-AMÉLIA

OLÁ
PRÓXIMO DOMINGO (31/07) TEREMOS ENCONTRO DA PASTORAL UNIVERSITÁRIA.
LOCAL : CENTRO PAROQUIAL (AMÉLIA RODRIGUES)
HORÁRIO: AS 9:30 (APÓS A MISSA DA MANHA) 

PARTICIPEM!!!!!!!!!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

O problema do mal


“Você acredita em Deus?” Com essa pergunta, a jornalista terminava uma longa entrevista com um conhecido esportista nacional. A resposta que ele lhe deu chamou minha atenção, porque expressa o que muita gente pensa a respeito do problema do mal. O drama e a angústia do esportista são a angústia e o drama de inúmeras pessoas, em situações, épocas e lugares diferentes: “É difícil dizer que acredito em Deus. Quanto mais desgraças vejo na vida, menos acredito em Deus. É uma confusão na minha cabeça; não encontro explicação para o que acontece. Por que é que meu filho nasce em berço de ouro, enquanto outro, infeliz, nasce para sofrer, morrer de doença, e há tudo isso de triste que a gente vê na vida? É uma coisa que não entendo e, como não tenho explicação, é difícil de acreditar em um Ser superior.”
O mal, o sofrimento e a doença fazem parte de nosso cotidiano. As injustiças, a fome e a dor são tão frequentes em nosso mundo que parecem ser normais e obrigatórias. Fôssemos colocar em uma biblioteca todos os livros já escritos para tentar explicar o porquê dessa realidade, ficaríamos surpresos com sua quantidade.
Para o cristão, mais do que um culpado, o mal tem uma causa: a liberdade. Fomos criados livres, com a possibilidade de escolher nossos caminhos. Podemos, pois, fazer tanto o bem quanto o mal. Se não tivéssemos inteligência e vontade, não existiria o mal no mundo; se fossemos meros robôs, também não. Por outro lado, sem liberdade não haveria o bem e nem saberíamos o que é um gesto de amor. Também não conheceríamos o sentido de palavras como gratidão, amizade, solidariedade e lealdade.
O mal nasce do abuso da liberdade ou da falta de amor. Nem sempre ele é feito consciente ou voluntariamente. Quanto sofrimento acontece por imprudência! Poderíamos recordar os motoristas que abusam da velocidade ou que dirigem embriagados, e acabam mutilando e matando pessoas inocentes. Não é da vontade de Deus que isso aconteça. Mas Ele não vai corrigir cada um de nossos erros e descuidos. Não impedirá, por exemplo, que o gás que ficou ligado na casa fechada asfixie o idoso que ali dorme. Repito: Deus não intervém a todo momento para modificar as leis da natureza ou para corrigir os erros humanos.
O que mais nos angustia, talvez pela gravidade das consequências, é o mal causado pela violência, pelo ódio e egoísmo. Os assassinatos e roubos, os sequestros e acidentes, as guerras e destruições são como que pegadas da passagem do homem pelo mundo. O mal acontece porque usamos de forma errada nossa liberdade ou não aceitamos o plano de Deus, expresso nos mandamentos. Quando nos deixamos levar pelo egoísmo e seguimos nossas próprias ideias, construímos o nosso mundo, não o mundo desejado por Deus para nós.
Outro imenso campo de sofrimento é o das injustiças. Quantos se aproveitam de sua posição e de seu poder para se enriquecer sempre mais, à custa da miséria dos fracos e do sofrimento dos indefesos! Terrível poder o nosso: podemos fechar-nos em nosso próprio mundo e contemplar, indiferentes, a desgraça dos outros.
Não se pode, também, esquecer o mal causado pela natureza, quando suas leis não são respeitadas. Com muita propriedade, o povo diz: “Deus perdoa sempre; o homem, nem sempre; a natureza, nunca!” A devastação das florestas e a contaminação das águas fluviais trazem consequências inevitáveis, permanentes e dolorosas para a vida da humanidade. Culpa de Deus?...
Diante do mal, não podemos ter uma atitude de mera resignação. Cristo nos ensina a lutar, combatendo o mal em suas causas. O bom uso da liberdade e a prática do bem nos ajudarão a construir o mundo que o Pai sonhou para nós. Descobriremos, então, que somos muito mais responsáveis por nossos atos do que imaginamos. Fugir dessa responsabilidade, procurando fora de nós a culpa de nossos erros é uma atitude cômoda, ineficiente e incoerente. Assumirmos a própria história, colocando nossas capacidades a serviço dos outros, é uma tarefa exigente, sim, mas que nos dignifica e nos realiza como seres humanos e filhos de Deus.

Arcebispo de São Salvador da Bahia
Dom Murilo S.R. Kriege


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Assessores da Pastoral Universitária do Regional Nordeste 3 se encontram em Feira de Santana


PUFeiradeSantana1Aconteceu em Feira de Santana (BA) o 1º encontro de assessores da Pastoral Universitária do Regional Nordeste 3 da CNBB (Bahia e Sergipe), com representantes também das Pastorais da dioceses de São Bernardo do Campo (SP) e de João Pessoa (PB). O encontro iniciou com a integração dos 26 participantes provenientes de Juazeiro, Feira de Santana, Paripiranga, Itabuna, Amélia Rodrigues e Salvador.
O objetivo do encontro, segundo os organizadores do mesmo, foi reunir os assessores, que durante a Caravana da Pastoral, que aconteceu no dia 27 de março a 3 de abril, conheceram mais de perto o momento novo de rearticulação do Setor Universidades e se interessaram em iniciar a Pastoral nas suas dioceses, “para juntos desenvolver o perfil do assessor e as características da nossa ação evangelizadora nas Instituições de Ensino Superior”, disse a assessora do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Maria Eugênia Lloris Aguado.
Durante o encontro foram abordadas as diferentes dimensões que a Pastoral Universitária precisa abranger. Foi também apresentado caminhos de comunhão na construção de uma rede de contatos entre os participantes.
PUFeiradeSantana2A programação do encontro contou com a palestra “Conhece-te a ti mesmo! A busca interior como caminho espiritual”, ministrada pela assessora da CNBB. A irmã Maria Eugenia Lloris, se serviu da experiência do profeta Elias como paradigma para questionar o sentido das escolhas, da presença da Pastoral na Universidade e da vivência da missão como profissionais.
O doutor em Filosofia, Luciano Santos, também palestrou. Ele ajudou na compreensão, através do percurso da sua reflexão por poetas e artistas do modernismo brasileiro, a posição destes autores frente ao modernismo, levantando as perguntas frenquetes levantadas pelos meios acadêmicos.
Houve ainda uma videoconferência, feita pela professora da Universidade UNISALE, de Porto Alegre (RS), Henri Fuchs, que falou sobre: “Espiritualidade na Universidade”, e destacou a possibilidade de utilizar os novos meios de comunicação para possibilitar a reflexão e intercâmbio. E Cesar Ribeiro, professor e assessor do Setor Pastoral, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná apresentou o “Perfil das Instituições de Ensino Superior e da juventude universitária e do assessor”.
Segundo a participante do encontro, Maisa Carla, da cidade de Juazeiro, “o ponto chave do encontro foi o despertar da necessidade de conhecimento, para os grupos em articulação e os já articulados. Precisamos associar a experiência de fé com um conhecimento mais profundo e elaborado”.
Fonte: cnbb.org.br

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A força do perdão

Toda vez que ouço o trecho do Evangelho no qual Jesus diz que devemos perdoar setenta vezes sete fico pensando no que significa perdoar sempre. É algo muito mais profundo do que simplesmente perdoar. Dizer a um cego de nascença como é o vermelho é muito difícil, ele nunca teve uma experiência de cores. Podemos fazer comparações com coisas que ele já tocou e sentiu, mas nunca poderá ter uma idéia exata da cor vermelha até que a experimente. Penso que assim é com o perdão. Posso ler e ouvir muitas coisas bonitas sobre o perdão, testemunhos comoventes, mas, enquanto eu não sentir na minha pele o que é perdoar, e perdoar de todo o coração, não saberei o que ele significa.
Olhando para Jesus, percebemos uma ternura muito grande para com todos que dele se aproximavam. Desde os pobres, doentes, pecadores, até os ricos, fariseus, funcionários romanos, enfim, todos encontravam no Mestre de Nazaré um oceano de ternura e atenção. “De tão humano só podia ser divino”, já disse alguém. Com Santa Teresa de Jesus, que viveu na Espanha do século XVI, vemos um despertar para um aprofundamento na humanidade de Cristo. Teresa soube, como ninguém, penetrar nos mistérios da sacratíssima humanidade de Jesus Cristo e, com sua sensibilidade feminina, nos descortina horizontes novos na interpretação do Novo Testamento. Vejamos apenas um exemplo: “Vede como o Senhor respondeu por Madalena na casa do fariseu e quando a sua própria irmã a culpava (Lc 7,36-40; 10,38). Ele não vos tratará com tanto rigor quanto tratou a si próprio, pois, quando teve um ladrão como Seu defensor, Ele já estava na cruz; assim, Sua Majestade fará que alguém vos defenda e, quando não o fizer, é que não será necessário” (Caminho 15,7).
Ao contemplarmos, com atenta sensibilidade, as palavras e gestos de Jesus, chegamos à conclusão que o perdão era para ele o seu “lugar”, o seu “habitat”, pois Ele mesmo disse: “a boca fala da abundância do coração” e “pelos frutos se conhece a árvore”. Um homem “todo amor” só podia espalhar perdão ao seu redor. Sem o amor é impossível perdoar. Ao morrer na cruz perdoando seus algozes, Jesus deu a máxima lição de amor e de misericórdia e desvendou-nos o segredo do perdão. “Eles não sabem o que fazem...” Estas palavras manifestam uma grande compaixão do Mestre por aqueles que lhe queriam tirar a vida. Não, eles não sabem o que fazem, pois se soubessem não o crucificariam. Também quem nos ofende, nos magoa, nos faz algum mal não sabe o que faz. Não percebe toda a extensão e consequência de seu mal. Mas, afinal, o que é perdoar? Por que perdoar?

Irmã Maria Elizabeth da Trindade, ocd


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por
Revista Shalom Maná

domingo, 3 de julho de 2011

NOVIDADE!!!!!!!!

PREPARE-SE

ACONTECERÁ O ENCONTRO DE UNIVERSITÁRIOS NA IGREJA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (FEIRA VI).
DATA: 30 DE JULHO, ÀS 15 HORAS!

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR E DEIXE AQUI NOS COMENTÁRIOS O QUE VOCÊ ESPERA DESSE ENCONTRO.

VENHA E TRAGA SEUS AMIGOS!!!!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

China: Política do filho único conduz ao aborto forçado

Por AIS Brasil
(2 votos)
China: Política do filho único conduz ao aborto forçado
"A política chinesa do filho único provoca mais violência contra as mulheres do que qualquer outra política no mundo; mais do que qualquer outra política oficial na história mundial".
Esta denúncia é de Reggie Littlejohn, fundadora da Women's Rights Without Frontiers - uma organização internacional contra o aborto forçado e a escravidão sexual na China.
Esta californiana, que na juventude trabalhou com Madre Teresa nos bairros pobres de Calcutá, começou seu ativismo político representando refugiados chineses que pediam asilo político nos Estados Unidos em 1990. "Primeiro eles foram perseguidos por serem cristãos e depois esterilizados à força", conta. "Isso abriu dois mundos novos para mim".
Agora, Littlejohn afirma que a política do filho único é como uma "guerra da China contra as mulheres". Os abortos obrigatórios para as mulheres que violam a política do filho único são comuns no país e chegam a ser feitos até aos noves meses de gravidez. "Há mulheres que morrem com os bebês".
A brutalidade do aborto forçado não é a única violação aos direitos humanos da "política de planejamento familiar". Acontece um "genocídio" devido à preferência tradicional chinesa pelos meninos, sendo as meninas objeto de aborto, abandono e infanticídio.
Uma das consequências é a escravidão sexual: a eliminação das meninas levou a um aumento do tráfico de mulheres dos países vizinhos, já que há 37 milhões de homens a mais que as mulheres na China.
Esta política também pode ser a causa do alto índice de suicídios femininos na China, denuncia Littlejohn à agência Zenit. A Organização Mundial da Saúde informa que a China é o país com a percentagem de suicídios femininos mais alta do mundo, com aproximadamente 500 mulheres por dia a terminarem com a própria vida.
De acordo com muitas histórias filtradas fora da China, o governo também aplica uma variedade de métodos impiedosos contra os membros da família para forçá-los a obedecer à política de controle de nascimentos.
"As tácticas usadas são absolutamente aterradoras", disse Littlejohn. As estatísticas relacionadas com a política do filho único são assombrosas. Desde que começou, em 1979, já provocou a perda de cerca de 400 milhões de vidas.