sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cristãos devem defender a fé e atuar nas universidades

Leonardo Meira e Nicole Melhado
Da Redação


Montagem sobre fotos / Arquivo
Professor Felipe Aquino e padre Paulo Ricardo falam sobre importância de cristãos estarem presentes nas universidades
A Universidade molda a cultura de um povo, pois é dela que saem os profissionais que ajudam a formar o rosto da sociedade. Por isso o apresentador do programa Escola da Féda TV Canção Nova e escritor, professor Felipe Aquino, defende que os cristãos não apenas podem, mas devem marcar presença nos bancos universitários.

“É muito importante que essas pessoas sejam formadas também pela ótica cristã. Se nós não evangelizarmos a universidade, os profissionais sairão dela adversos a Igreja, alguns até anti-cristãos, combatendo a Igreja”, enfatiza o professor. 


A falta de conhecimento ou uma leitura equivocada da história faz com que muitos jovens tomem uma posição hostil perante à Igreja. Segundo o professor Aquino, muitos professores, especialmente nas áreas de ciências humanas, mostram muitas vezes os erros do membros da Igreja,como, por exemplo ,a Inquisição, o caso de Joana D'Arc, de Galileu Galilei, as Cruzadas, fora de um contexto histórico, analisando o passado com a mentalidade do presente, o que é um "erro histórico crasso e onde se comete uma injustiça muito grande".

Além disso, muitos professores universitários esquecem de mencionar as obras realizadas pela Igreja fez, os seus cientistas e homens que contribuiram com o ocidente como São Leão Magno e como São Gregório Magno. 

“Ai a importância dos cristãos atuarem nas universidades de modo a mostrar o que de fato é a Igreja: A instituição que mais fez caridade na história do ocidente, que fundou as universidades e que salvou a civilização ocidental depois que o Império Romano desabou nas mãos dos bárbaros”,  explica Aquino. 

A Igreja fundou as grandes universidades do mundo como Bolonha na Itália, Oxford e Cambridge na Inglaterra, Sorbone na França, La Sapienza na Itália, entre outras. Mas infelizmente, salienta o professor, as universidades foram dominadas por muitos acadêmicos que são contra a Igreja, e o racionalismo, o iluminismo, o positivismo penetraram no meio acadêmico e a cultura marxista do século XVII e XIX tomou conta das universidades. “Uma cultura materialista e ateísta que não se coaduna com a fé católica de forma alguma, transformando as universidades em ambientes anti-católicos”, ressalta.

O que o professor Felipe Aquino propõe não é uma guerra santa, mas mostrar o lado importante da Igreja na história do mundo. Ele lembra que existem boas universidades católicas, mas muitas só permanecem católicas no nome. Mas para avivar o cristianismo no meio acadêmico o professor destaca o grande contributo da atuação do movimento Universidades Renovadas e de encontros como aquele que a Canção Nova promove neste fim semana.

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